Do berço da civilização, o ontem

Do hoje em que buscamos a inspiração em quem veio antes

Do amanhã que se constrói e alimenta o porvir

Estamos falando de futuro agora

 

Quem segura o dia de amanhã na mão? Não há quem possa acrescentar um milímetro a cada estação. Então, será tudo em vão? Banal? Sem razão?

 

De tantas as referências, nos alimentamos

De tantos caminhares, construímos o legado

De quantos hoje é feito o agora?

 

“E é melhor não duvidar que nós estamos vencendo

Um corpo físico não é capaz de fazer a luta só

Coletivos, juntos e unidos somos bem melhor

 

Recuar? Jamais

Acredite em mim, estamos vencendo

Pergunte ao Orixá chamado tempo…”

 

Aquele que representa o tempo e rege nossa ancestralidade, os que vivem aqui e agora e quem veio antes. Nos caminhos que nos trazem diferentes representações de espaço-tempo e liberdade poética para percorrer diferentes modos de ver a vida - reconexão, resgate, memória, berço. E o espírito de um povo que está a criar o futuro agora.

 

Convidamos você a sentar sob a sombra de nossa frontosa Gameleira-Branca, observar suas folhas e, contemplando a copa, vivenciar o cultivo e o cuidado de novas sementes de uma árvore atemporal.

 

Natureza e o tempo não como recurso, mas como aspectos da divindade.

 

Numa ode ao tempo de quem está, em seu próprio tempo, honrando seus ancestrais, vamos apresentar novas narrativas sobre pessoas negras, tecnologia e inovação no AGORA. Somos muitos. Somos tantos e vamos nos permitir viver o futuro que estamos construindo.